terça-feira, 29 de maio de 2007

Me Engana que Eu Gosto!

É inacreditável a inteligência de alguns espécimes do povo brasileiro. Hoje uma dessas figurinhas conseguiu quebrar meu jejum de duas semanas sem postar com uma história que até Deus duvida... Segue o diálogo:
- Piririririm....Piririririm (telefone tocando)

- Alô

- Tan tã, tam tã tã, tam tam tam.. (musiquinha de chamada a cobrar).

- Alô (eu de novo)

- Boa tarde, meu nome é Fulano de Tal, sou gerente de premiações da Telefônica (HÁÁÁÁÁHAHAHAHAH)

- Meio difícil a Telefônica ligar pra gente à cobrar não?

- Não, imagine... O que o senhor ouviu foi o som de uma de nossas simulações.

- A tá (e eu sou o Bozo).

- O n° de seu telefone é 3333-3333* (nossa, como será que ele adivinhou?).

- Ãh?!

- Parabéns, o senhor atendeu a ligação premiada telefônica, e acaba de ganhar quatro linhas telefônicas, dois aparelhos, uma TV de Plasma de 42" e uma Linnnda Moto!!! (ei, e meu cruzeiro pelas Bahamas??).

- Meu senhor, você está ligando para um telefone comercial.

- Não, mas foi você quem atendeu não foi?! Então o senhor ganhou todos esses prêmios!!!

- Infelizmente não sou eu quem cuido do setor de telefonia da empresa, ligue por favor no setor de finanças que eles te auxiliam tudo bem? Tenho certeza que você descobre o telefone, obrigado e tchau.

O que eu aprendi com isso. Primeiro, tem gente muito mais idiota do que eu imaginava, segundo nesse momento eu me lembrei que tem pessoas que caem nesse tipo de golpe, terceiro eu devia ter brincado um pouco mais com ele e quarto, é por isso que o Brasil não vai pra frente.

* O numero é fictício hehehe

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Eu entro com o pé e você com a Bunda!

Esse post é fruto da sugestão da blogueira Li, do Caneca de Chá.

Contrariando a sequência do Excel que me disse que hoje haveriam -14 posts no meu blog, hoje volto novamente a jogar conversa fora escrever. E sobre um tema que com certeza atinge todas as pessoas.

Se não deu, você provavelmente já levou um pé na bunda. E não falo só das desilusões amorosas que acontecem sem o menor aviso prévio. Sabe quando nós queremos conhecer novas pessoas e no primeiro contato com elas somos sumariamente resfriados a baixíssimas temperaturas? Isso também pode ser considerado um pé-na-bunda, mesmo que seja sutíl. Claro que existem aqueles pés bem mais evidentes, do tipo "você está demitido" a lá Roberto Justus, que gelam a espinha e nos deixam com aquela cara de "Hã?". Em comum entre todos esses, existe aquele sentimento de crise existencial que nos pega de jeito. Queremos saber o porque, o quando, o como e o cuma. Sentimos tristeza, raiva, alívio e todo tipo de sentimento aleatório que vier no momento.

Por mais que seja algo relativamente chato, existe um clichê que descreve muito bem essa situação, "até um pé-na-bunda nos impulsiona para frente", e isso é totalmente verdade, na área empresarial esse ato até ganhou um nome pomposo, chama-se feedback ou retorno. Então da próxima vez que sua/seu namorada(o) te der um pé, amenize a situação dizendo aos outros que tudo não passou de um feedback negativo!

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Tão Perto mas Tão Distante...


O tema de hoje é "distância" e foi sugerido pelo Art do Silêncio de Chumbo.


Cientificamente falando, distância é o espaço físico existente entre um ponto e outro. Para nós ela só faz sentido quando adicionamos um outro fator nessa equação, o tempo. Para que um espaço seja percorrido ele necessita de um tempo, assim temos d/t = nossa noção de distância (não tente entender essa fórmula).

Mas hoje essa noção não é muito válida. Antigamente demoravam algumas horas da minha cidade até São Paulo. Se você tivesse uma reunião marcada para as dez da manhã teria que viajar pra lá no dia anterior se pra poder estar inteiro na hora. Chegando lá, mostrava seus gráficos e textos e ia embora. Hoje se você for rápido consegue chegar em cinquenta minutos ao mesmo destino. Você poderia sair de casa no mesmo dia ou nem sair de casa, poderia fazer tudo on-line da sua sala de estar ou de um restaurante na Espanha, tudo com áudio e vídeo. Virtualmente podemos estar em qualquer lugar a qualquer momento. Tecnicamente é bom, mas na pratica eu tenho minhas dúvidas. Essa falta de interação física com o ambiente pode não parecer grande coisa, mas é algo que está nos mudando aos poucos. Outra coisa, antigamente se você comprasse um kit de chá chinês por correspondência, iria demorar no mínimo algumas semanas para chegar, visto que a China é longe e navios demoravam para atravessar os oceanos. Hoje ele viria de avião, em no máximo três dias poderia estar na sua casa, fora o fato de que vir da China seria algo irrelevante, pois o mesmo produto poderia ser feito em qualquer lugar do mundo. Ou seja, coisas reais também estão perdendo a noção de distância.

E ainda há um outro ponto, podemos ver uma pessoa todos os dias e falar com ela por Msn ou por telefone a todo o momento, mas mesmo assim é possível que nos sintamos distantes dela. E não é difícil de entender isso, pensavamos que aquela sensação boa de nos sentirmos completos era fruto da interação física entre dois pontos próximos, mas não era. A sensação boa vinha do fruto do fruto dessa interação. É a distância emocional que nos faz sentir completos ou incompletos. Podemos nos sentir extremamente próximos de alguém que nunca vimos apenas trocando cartas, mas sermos extremamente distantes daqueles com quem convivemos. Tudo é relativo, varia de um ser para outro. Eu tenho o meu próprio exemplo de distância relativa, fico nove horas por dia na frente de um computador com acesso a internet mas ultimamente estou muito distante de poder escrever um post devido a falta de tempo...

O que posso concluir é que para nós humanos a distância está em nossas cabeças, se quer estar próximo de alguém pense nessa pessoa com carinho que automaticamente você estará. Se quer que a sexta-feira chegue logo conte os dias regressivamente, "segunda já foi, logo é terça..." e não, "amanha ainda é terça...". E aja assim sempre, fazendo suas próprias distâncias e não vivendo em cima delas!