
O conceito, explica a agência de notícias Associated Press, é bastante simples. Uma viúva, por exemplo, prepara o jantar na Califórnia e, quando está pronta para sentar-se à mesa, um sistema alerta seu filho em Chicago. O rapaz então vai para a cozinha, onde uma câmera e microfone captam o que ele está fazendo -- as duas casas têm canais em suas TVs para transmissão dessas imagens domésticas.
“Estamos tentando trazer de volta a interação entre familiares”, afirmou Dadong Wan, pesquisador da Accenture em Chicago. A novidade deve estar disponível em cerca de dois anos e seu preço estimado vai de US$ 500 a US$ 1.000 nos EUA, para instalação do sistema em cada residência.(Leia a notícia completa no site G1 clicando aqui).
Agora eu me pergunto, será que este tipo de técnologia não nos afasta cada vez mais uns dos outros ao invés de nos unir?? Os programas de mensagens instantânes e os celulares nos fizeram ser comunicaveis durante o dia todo, mas na verdade, estamos ficando cada vez mais carentes de presença humana. É como se estivessemos bebendo água do mar para tentar matar a sede, a cada gole nos desidratamos mais um pouco. Até que ponto acreditaremos nessa ilusão!
Esse é um tema bastante polêmico, ao mesmo tempo em que esse novo meio de interação e comunicação entre as pessoas é capaz de uní-las virtualmente, pode acabar contribuindo para um maior afastamento físico das mesmas. Por isso precisamos ter cuidado ao utilizarmos essa inovação tecnológica; ela pode ser uma excelente aliada em determinadas ocasiões, porém não devemos abusar dela para que não se torne comum a presença apenas virtual da pessoa amada, pois o contato humano é essencial para uma vida mais feliz, nós não podemos viver isolados, cercados por máquinas, precisamos de pessoas ao nosso redor.
ResponderExcluir