quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Internet QUASE de Graça


O governo e a Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço de Telefone Fixo Comutado (Abrafix), (que nome curto não?!) estão fechando um acordo que visa levar a internet para as classes mais baixas da população por um preço de R$ 7,50 atendendo qualquer um que possua linha telefônica, parece incrivel não?Agora vamos as partes ruins da noticia, não disseram a velocidade desta internet portanto eu calculo que ela seja a famosa discada, eles estão discutindo se esse preço irá valer por dez ou quinze horas de acesso/Mês, ou seja pouco tempo pra desfrutar de muita pouca velocidade.Dai você me diz, "mas para a classe baixa já está ótimo!" Pensemos um pouco, são essas pessoas que mantém viva a comunidade "Pérolas do Orkut" que reune clássicas histórias como a do rapaz que encheu um carro com amigos e foi pra São Paulo procurar o Mercado Livre, são também essas pessoas que abrem links do tipo "Eu vi sua foto aqui" e que gostam de se dar bem com tutoriais para roubar senhas do MSN. Não estou criticando a intenção pois ela é boa, mas sem uma educação digital de qualidade para essas pessoas esse projeto vai passar de idéia de inclusão digital para apenas mais uma técnica de se ganhar dinheiro com a ingenuidade do povo.

4 comentários:

  1. Anônimo2:15 PM

    Vi seu blog no Orkut e decidi entrar...concordo plenamente com vc...curti seus textos...BJUS!

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  2. e aí cara... blz??

    putz, concordo com numero, genero e grau do que vc escreveu!

    e sobre o meu post, o texto está pronto! Só vou dar alguns retoques. Graças a sua palavra, a história fluiu que uma beleza! hehehehe

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  3. A banda larga que deveria ser democratizada e não a discada. A maior frustração é aquela quando a conexão cai. ADSL JÁ!
    hhehe

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  4. Anônimo12:45 AM

    Olá, Richard.
    Passei aqui para lhe retribuir uma visita.
    Gostei do seu blog.
    Essa atitude dos evolvidos nesse tipo de negócio me retoma à ação de narcotraficantes, quando dão o primeiro baseado a um não-viciado.
    Depois, se os viciados querem mais drogas (não que a Internet seja uma droga, embora vicie) terão de pagar mais e mais.

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