
Esse fim de semana, por motivos de força maior, fui obrigado a procurar um dicionário. Essa busca aparentemente vã me fez mais uma vez viajar.
Nossa linguagem vem evoluindo desde os tempos das cavernas, acredito que bem antes das pinturas rupestres uma simples flatulência (vulgo peido) já era utilizada como meio de comunicação.
É um fato que as tendências da vida voltam de tempos em tempos e não desaparecem numa secção de nosso passado.
Nossa forma de comunicação se desenvolve numa montanha russa de complexidade, a alguns anos uma propaganda para ser boa tinha que ser bem realista e colorida, hoje uma simples linha diz tudo.
Pergunto então se os dicionários de hoje em dia não deveriam acompanhar essa tendência, não usamos nem um quinto de todos os sinônimos existentes em nossa língua, algumas palavras parecem que foram inventadas por algum homem com um distúrbio psicossomático e que usava um pinico na cabeça, totalmente desligado do mundo exterior.
Mesmo eu sendo uma pessoa muito loquaz nunca usei nem uma mísera fração de um dicionário qualquer, será que não poderiam criar uma versão de fácil leitura desse material? Hoje em dia um Aurélio chega a nos dar sudorose nas mãos de tanto procurar por uma palavra.
Claro que precisamos de palavras complicadas para viver, como iríamos definir um crustáceo decápode de antenas curtas se a palavra cilarídeo não existisse, como iríamos classificar um espécime monóico cuja a semente possui dois ou mais cotilédones se não houvesse a palavra dicotiledônea ?
Mas será que tudo isso é mesmo necessário?
Ninguém precisa saber precisa saber o que significa sororocar, palavras como essa nos fazem confundir Parangaricutirrimirruaro (a força mágica da bruxa baratuxa do Chapolin) com um instrumento musical!
Agora pergunto, qual o papel do dicionário? Encher nossas mochilas com mais alguns quilos de papel? Por isso meu amigo a partir de hoje irei desintumescer minha cabeça de tanta informação desnecessária e começarei a ser mais objetivo nos meus textos, acho que as vezes uma palavra difícil faz o leitor perder o interesse no texto, aposto que a bíblia não é tão lida exatamente por isso.
E se você concorda comigo faça como eu fiz nesse texto e use palavras fáceis para não ter que forçar o seu leitor a ter que pegar um dicionário!
Para continuar a corrente, com a autorização do Wagner, desafio:
Carolina, do É apenas mais um blog
Clara, do Chicotadas Psicológicas
Silêncio de Chumbo, do Silêncio de Chumbo (?)
Vinícius, do Informações Exclusivas Sobre Mim Mesmo, o Vinícius
Rafael Melo, do Versos Ofídicos
Todo Mundo que me deu aquela força hehehe!
Huahuahaua
ResponderExcluirÓtimo texto! Parabéns, acho que você venceu o desafio!
E eu fui falar uma palavra difícil... Olha no que deu: acabei sendo desafiado também! u.u
No meu próximo post eu já começo a receber as palavras. Só não sei quando vai ser o próximo post...
:)
Ah, parece que você conseguiu ter um sonho mais confuso que o meu! hehehe
Até +!
Fiquei orgulhosa de ver minha palavra (pinico) tão contextualizada! heheh Esse desafio é mt legal e o texto ficou mt bom! :D
ResponderExcluirQto ao concurso Mister Partidaço 2007 do Conselhos da Iaiá, me adicione no msn: martinezinha@hotmail.com e mande sua foto e dados pessoais.
Bjosss
hauahuahauhauahuahauahuahauhauaha
ResponderExcluirparabens!! parabens mesmo! ficou excelente!!
=)
nussa! esqueci completamente ahUHAUhau FOI MAL, MAS AERÓLITOS estarão no meu próximo post!!! foi mal! nem vi na hora em que eu copiei as palavras!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDicionários podiam ser injetados em nossa mente, como bezetacil...rs
ResponderExcluirhahahahahahhahaha
ResponderExcluirMuito bem construído o texto!!!!
Parabéns!!!!!!!!
mandou bem! bem feito o texto! me deu um nó na cabeça... hehehe
ResponderExcluirvou aceitar o desafio, amanhã eu abro ele lá no meu blog...
ah! pode me chamar de art tb! =)
abraço
olá,
ResponderExcluirque bom, que sua busca, primitivamente vã, mostrou-se mais útil e reflexiva que o esperado!
com certeza palavras dificeis não existem. existe a inabilidade de usa-las.
pra isso existe os dicionarios.
que são na verdade a forma primária e caótica das plavras, antes de se agruparem e transformarem-se em idéias, em mentes literarias e profusas como a sua.